Estou simplesmente apavorada pela falta do que escrever aqui. Eu poderia falar sobre Michael Jackson, que acredito, só deixará de ser o assunto do momento depois que finalmente for enterrado (será?). Mas fale a verdade, você ainda aguenta ler sobre isso? Nem eu. A morte da travesti que saiu com Ronaldo também seria uma opção, e aqui estaria eu falando sobre o fato de nenhum meio de comunicação ter usado o termo "AIDS", dando preferência a "Síndrome da Imunodeficiência Adquirida", pra o público "Homer Simpson" achar que ela morreu de uma doença rara, e nunca ligar o fenômeno ao vírus HIV. Mas isso você já viu também. Ah, tem a polêmica sobre o diploma dos jornalistas, mas como eu sou a favor disso, provavelmente não seria um tema muito bem aceito... esqueça. Sim, eu poderia falar sobre a overdose de Roberto Carlos e sua risadinha tradicional na Rede Globo, mas eu me emocionei duas vezes vendo o show ontem, então perdi a moral pra falar do Rei e de sua perna mecânica. Então, esgotadas as óbvias possibilidades iniciais, estou sem assunto. Por enquanto, espero.
domingo, 12 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
Coisas da Lua Cheia
São 2h da manhã. Ontem foi um dia especialmente estressante e cansativo, e às 21h eu já estava caindo pelas tabelas de sono.... e foi aí que começou o meu problema. Fui conferir no calendário só pra ter certeza, mas tinha que ser lua cheia. Assim como marés e loucos (não citarei bruxas e lobisomens porque já passei dos 9 anos), eu sinto essa influência. Sem poesia, sem brincadeira. Conviva comigo pra ver, depois de um tempo, você também saberá quando é lua cheia sem precisar consultar a tábua lunar. O que costumam chamar de hiperatividade no meu comportamento é fichinha perto do excesso de pensamentos da minha fase lunática. Entenda, são 2h da manhã e desde as 21h eu bocejo, quero e preciso dormir. Já já preciso acordar pra mais um dia complicado, e nessas 5 horas de tentativa, todos os pensamentos do mundo me ocorreram ao mesmo tempo. O tempo, a crise, a seca, a política, dores de amor, problemas dos amigos, pendências no trabalho, a conta do cartão de crédito, lembranças das coisas boas, as tarefas do dia, o Hino da Bandeira, a senha de um e-mail que eu não uso mais, os sobrenomes dos meus colegas do 3º ano, os finais de filmes que eu nem lembrava de ter assistido... e todos os outros pensamentos do mundo. Ao mesmo tempo. E ouvindo as batidas do meu coração. Mais uma vez, sem poesia. E como se fosse um botão de liga/desliga, o humor varia sem limites entre a paixão e a fúria. Num piscar de olhos. Esperava uma ligação, não recebi: fúria. Mas outra pessoa me ligou inesperadamente: paixão. Acaba o telefonema, o outro não ligou nem vai ligar: fúria. Mas deve haver um bom motivo: paixão. Ou não: fúria. E assim sucessivamente. A noite inteira.
São 2h da manhã e eu tenho que dormir. Uma lua que nem vi ainda me atrapalha. E as nuvens pesadas de chuva em sua frente, não diminuem em nada o desassossego que ela me causa.
Definitivamente, isso não é nada poético.
São 2h da manhã e eu tenho que dormir. Uma lua que nem vi ainda me atrapalha. E as nuvens pesadas de chuva em sua frente, não diminuem em nada o desassossego que ela me causa.
Definitivamente, isso não é nada poético.
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