quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Tic tac...




Meu novo sonho é ter tempo pra fazer tudo que quero e preciso. Você está com tempo sobrando? Se estiver, pode me emprestar um pouquinho? Depois eu devolvo, juro.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Calma


"Deixe que o beijo dure /Deixe que o tempo cure / Deixe que a alma /
Tenha a mesma idade / Que a idade do céu..."
(Moska)


Respirar fundo é preciso. Exercitar a calma tem sido uma experiência bem interessante, até porque nunca fez parte da minha personalidade, e é incrível como já me surpreendo com algumas atitudes que tomo. Ainda estou em fase de adaptação, com colapsos de vez em quando, mas me esforço muito pra conseguir voltar ao normal rapidamente. Sei que é é um longo caminho, mas estou disposta, porque fiquei muito orgulhosa de mim mesma por esses dias, quando controlei um acesso de raiva dos grandes. Acredite, se eu consegui, qualquer pessoa consegue.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Maysa

"Meu mundo caiu" e "Ouça" estão na trilha sonora da minha vida desde sempre, de tanto minha vó cantarolar, e em seguida fazer os mesmos comentários sobre os olhos de Maysa e sobre a pobreza musical de hoje em dia. Eu adoro biografias, e lendo da vida de Vera Verão à de Humphrey Bogart, passei por Maysa. E achei ótima! A bad girl da época. Rica, famosa, irônica, bêbada, com mais instinto de liberdade que instinto maternal, cheia de dores de amor e sempre com muito delineador nos impressionantes olhos verdes, os lindos "oceanos não pacíficos" que apaixonaram meio mundo. Heleninha Roitman é para os fracos, Maysa bebia whisky e se enchia de anfetaminas, cantava cambaleante, fazia o que queria, dizia o que pensava e era inimiga íntima da imprensa. Hoje nós temos Amy Winehouse, é verdade, mas imagine este comportamento nas décadas de 60 e 70.
Então, um belo dia Manoel Carlos resolveu escrever sobre a "rainha da fossa", e aí veio a minissérie "Maysa - Quando Fala o Coração", dirigida por Jayme Monjardim, filho único da cantora em questão. O filho que ela deixou sob os cuidados dos avós e em seguida levou para um internato na Espanha, onde ele ficou até o fim da adolescência. E ele foi corajoso de contar a história dela, que acaba sendo um pouco da dele também. Já ouvi um monte de gente dizer que Maysa era uma mãe desnaturada, piriguete e desvairada. Era? Como é que a gente pode se dar o direito de dizer isso, quando o filho, que deveria ser o mais revoltado com o comportamento dela, mostrou o perdão por entender que aquele era mesmo o jeito da mãe, e encerrou a série com um capítulo emocionante? Se você não assistiu, vale procurar na Globo.com, no Youtube, ou esperar sair em DVD, porque foi um belo trabalho, com figurino incrível e lindos cenários, além de ser parte da história da boa música brasileira.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Run baby, run.

Eu sou uma péssima administradora de tempo. Sempre acho que os momentos de lazer passam rápido demais, e as obrigações demoram horrores. Mas agora tem sido diferente, bem diferente. Por favor, alguém pare o mundo só um instantinho, porque eu quero descer. Quero uma longa pausa num lugar bonito, sem telefone tocando nem e-mails pra responder. Quando eu descansar, subo novamente e volto a essa maluquice que é viver. Eu sabia que esse mês seria corrido, mas não contava com minha pouca habilidade pra fazer com que as 24 horas de um dia sejam o suficiente. Sério, eu pagaria por umas três horas extras hoje. O dia ainda está na metade, a semana mal começou, e já estou cansada. Como é que pode isso? Alguém pode me ensinar a otimizar meu tempo, ou terei que fazer um curso online? Pensando bem, é melhor eu gastar esse tempo com algo mais bacana...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Fé na vida.



Isto não é exatamente um post. É um agradecimento ao Astral, que tem sido gentil e atencioso comigo. De verdade. Farei o possível pra continuar nessa sintonia.

Você tem dois pés pra cruzar a ponte.

Adequado.
Obrigada, obrigada, obrigada.


Raul Seixas - Tente Outra Vez

domingo, 4 de janeiro de 2009

Nossa (Nova) Língua Portuguesa

A gente passa anos estudando Português. E a vida inteira falando em Português. E ainda assim, quase ninguém domina a língua. Do "pra mim fazer" ao "eu tinha falo", todo dia se vê um festival de erros, não só por falta de leitura, mas também porque ô língua difícil! É regra demais pra decorar. Sem falar quando não existe regra... se mão, limão e alemão terminam em "ão", porque os plurais são mãos, limões e alemães? Se pescoço e poço terminam em "oço", porque a pronúncia dos plurais é diferente? E haja memória pra decorar concordância, regência, verbos, pontuação, acentuação etc., etc., etc..
Como se não bastasse tudo isso, inventam de unificar a Língua Portuguesa. Tá formado o samba do crioulo doido. E quem já não hesitava na hora de usar ou não o hífen, agora precisa procurar um novo dicionário antes. Quando é que vamos nos acostumar com as jiboias, voos, ideias e enjoos, como se nosso teclado estivesse quebrado? Nem tão cedo, porque a gente escreve assim sem acento, e o Word manda corrigir, o Firefox também. E o pára-quedas, que era pra evitar as quedas, agora e paraquedas, que pra mim parece ter exatamente o sentido contrário de sua função. Paraquedas é para cair. Que hífens permanecem? Além de micro-ondas, onde mais ele vai? Vamos ter que adivinhar? Ou decorar todas as palavras, como decorávamos a tabuada na 1ª série?
Achei péssimo, isso, e acho que serei como o pessoal alfabetizado antes da outra reforma, que até hoje escreve "mêses" e "surprêsa". E eu que pensava que as reformas serviam pra melhorar as coisas....

Sex and The City


Janeiro será um mês corrido, profissionalmente falando. A partir de amanhã é só stress, mas pra começar o ano sossegada, resolvi ver temporadas completas de Sex and The City. Eu não tenho paciência pra acompanhar séries, isso é fato. Mas Sex and The City sempre me agradou, primeiro porque posso assistir aleatoriamente, sem me perder, depois porque oi, eu sou mulher, e todas as mulheres passam pelas mesmas situações, aqui ou em Nova York. Não tem como assistir sem lembrar de fatos ocorridos comigo ou com as minhas amigas. Sério, todos os grupos de amigas são tão iguais, ou só as minhas parecem ter saído de um episódio? Os mesmos problemas e questionamentos, mas sem o charme dos vários pares de Manolo Blahnik em nossos closets. Infelizmente.