Depois da quinta ou sexta dose, ele tira os sapatos, estica as pernas no colo dela, e esperando por uma massagem, conta como as coisas mudaram. Fala dos novos compromissos, do jeito diferente de encarar as coisas, das experiências recentes, dos próximos projetos. Entre uma risada e outra, passa a mão no cabelo que já começa a ficar branco. Mas nada denuncia tanto a passagem do tempo, quanto a massagem nos pés, que nunca chegou.
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