Um velho amigo me mostrou uma "poesia" escrita por um amigo dele, metido a intelectual. um monte de palavras desconexas, formando frases sem sentido, que no final viram uma poesia que não diz nada. E justamente por não dizer nada, os outros pseudointelectuais devem ir à loucura lendo aquele poema surrealista, psicodélico ou seja lá qual for o nome. E certamente acham diversas interpretações e significados filosóficos. A verdade é que me deu vontade de escrever coisas nesse estilo também. Talvez faça mais sucesso, e eu acabe sendo citada no perfil do Orkut de alguém. Vamos lá...
MARACAIBO
A tarde derretendo lentamente
Sob o turbante sóbrio.
Serenidade de flor do campo num sorriso ensolarado
A vida em vão, a melodia da existência.
Um salto incerto no vale misterioso. Salve-se!
Na estação de trem, ronda o corvo faminto da vaidade
E os girassóis buscam o éter, a eternidade.
Infames desculpas ouvidas na Turquia
E as dúvidas do oásis, ao longe, trêmulo
Toc toc toc. A porta fechada.
Um século de segredos,
E novembro passa pela fechadura,
Subindo a colina num camelo arfante,
Rumo à desconhecida corredeira da vida.
Flutuam no horizonte os mitos, a rosa dos ventos.
L’amour.
Um barco nas águas do Lago Paranoá. E um chapéu Panamá.
Uma taça de champanhe, bolhas que lembram Nova York
E os flocos de neve que imaginei no Saara
O aroma das sombras gélidas em Oslo
Pelas ruas onde não andei.
MARACAIBO
A tarde derretendo lentamente
Sob o turbante sóbrio.
Serenidade de flor do campo num sorriso ensolarado
A vida em vão, a melodia da existência.
Um salto incerto no vale misterioso. Salve-se!
Na estação de trem, ronda o corvo faminto da vaidade
E os girassóis buscam o éter, a eternidade.
Infames desculpas ouvidas na Turquia
E as dúvidas do oásis, ao longe, trêmulo
Toc toc toc. A porta fechada.
Um século de segredos,
E novembro passa pela fechadura,
Subindo a colina num camelo arfante,
Rumo à desconhecida corredeira da vida.
Flutuam no horizonte os mitos, a rosa dos ventos.
L’amour.
Um barco nas águas do Lago Paranoá. E um chapéu Panamá.
Uma taça de champanhe, bolhas que lembram Nova York
E os flocos de neve que imaginei no Saara
O aroma das sombras gélidas em Oslo
Pelas ruas onde não andei.
2 comentários:
tia vc inventa viu!
Oxe, foi citada no meu, bem linda !
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