Lá estávamos, um velho amigo muito querido e eu, sentados num sofá superconfortável, vendo um filme na TV. Mas isso era no meio da praça de alimentação de um shopping, e as pessoas comiam, conversavam e faziam barulho normalmente. Acho até que tinha um cantor, um banquinho e um violão naquele palquinho. Tudo na maior harmonia até que de repente, todo mundo levantou desesperado e começou a correr em todas as direções. O que era aquilo? Um arrastão do Aloha PIS*? Não... era pior.
Um bando de Tuaregues em seus cavalos invadindo o shopping! Eu rapidamente me escondi atrás do sofá (porque nunca se sabe o que esperar de um Tuareg, né?), e lembro perfeitamente de ver o reflexo de cada um deles no chão lustroso. Eu nem devia ter olhado, porque um deles impiedosamente pegou sua espada Hattori Hanzo, e decapitou o meu amigo. Aí acordei com o coração batendo na boca.
Quase sempre o que eu sonho é muito, mas muito doido. Geralmente são pesadelos sem pé nem cabeça, que me fazem acordar ansiosa (e mal-humorada, às vezes), mas rendem boas risadas em mesas de bar, assim como minha dificuldade auditiva. Mas isso já é uma outra história...
* Pra quem não mora em Aracaju (tsc tsc, como se alguém fosse ler isso...): O Aloha PIS (Penetras Imbatíveis de Sergipe) era uma gangue de adolescentes de classe média-alta, que começou quando eles decidiram invadir e bagunçar as festas de 15 anos mais badaladas da cidade. Depois passaram a fazer badernas em outros eventos, além, é claro de tocarem o terror no Shopping Jardins. Uns malacas!
Um comentário:
Mim discurpe, mas até hoje os tuaregs assassinos são incomparáveis.
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