Beirut - Elephant Gun
Li Dom Casmurro pela primeira vez na sexta série. Eu estava dois anos adiantada, e acho que era uma leitura muito complicada pra uma menina de 10 anos, porque eu li e achei péssimo. Péssimo mesmo. Muito tempo depois, resolvi reler, pra ver se eu era a única pessoa do mundo a não ter nada a comentar sobre a grande obra-prima de Machado de Assis. Reli, me esforçando pra não levar em consideração minha impressão anterior.
Honestamente, não consegui gostar do livro. É bem-escrito, é verdade, porque uma estória tão simples ainda conseguir gerar polêmica 100 anos depois, é coisa de mestre mesmo...
E aí, Capitu traiu Bentinho? Sei lá. Mas realmente não acho que esta seja uma informação relevante pra minha vida. Lógico que este comentário não pode chegar aos olhos e ouvidos dos fãs da obra, que são muitos. Ou não. Porque estamos no Brasil, o país do analfabetismo funcional, que em cada mesa de bar tem um intelectual de plantão pra falar dos olhos de ressaca (vá, de ressaca), os olhos de cigana oblíqua e dissimulada (eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada eu sabia), citando trechos tão batidos que até eu decorei.
Aí vem a Rede Globo e aproveita essa oportunidade de repetir o sucesso de "Hoje é Dia de Maria" e "A Pedra do Reino", fazendo uma ópera bufa super cool, com uma campanha de marketing inovadora, uma Capitu jovem tatuada e uma música-tema que é um chiclete de ouvido delicioso, que já está nos vídeos favoritos do Orkut de meio mundo (e no comecinho desse post também).
Maria Fernanda Cândido é linda, Michel Melamed é um excelente ator, e a Globo mostra como é que se faz uma produção bem-feita. Fecham-se as cortinas. Fim.
Li Dom Casmurro pela primeira vez na sexta série. Eu estava dois anos adiantada, e acho que era uma leitura muito complicada pra uma menina de 10 anos, porque eu li e achei péssimo. Péssimo mesmo. Muito tempo depois, resolvi reler, pra ver se eu era a única pessoa do mundo a não ter nada a comentar sobre a grande obra-prima de Machado de Assis. Reli, me esforçando pra não levar em consideração minha impressão anterior.
Honestamente, não consegui gostar do livro. É bem-escrito, é verdade, porque uma estória tão simples ainda conseguir gerar polêmica 100 anos depois, é coisa de mestre mesmo...
E aí, Capitu traiu Bentinho? Sei lá. Mas realmente não acho que esta seja uma informação relevante pra minha vida. Lógico que este comentário não pode chegar aos olhos e ouvidos dos fãs da obra, que são muitos. Ou não. Porque estamos no Brasil, o país do analfabetismo funcional, que em cada mesa de bar tem um intelectual de plantão pra falar dos olhos de ressaca (vá, de ressaca), os olhos de cigana oblíqua e dissimulada (eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada eu sabia), citando trechos tão batidos que até eu decorei.
Aí vem a Rede Globo e aproveita essa oportunidade de repetir o sucesso de "Hoje é Dia de Maria" e "A Pedra do Reino", fazendo uma ópera bufa super cool, com uma campanha de marketing inovadora, uma Capitu jovem tatuada e uma música-tema que é um chiclete de ouvido delicioso, que já está nos vídeos favoritos do Orkut de meio mundo (e no comecinho desse post também).
Maria Fernanda Cândido é linda, Michel Melamed é um excelente ator, e a Globo mostra como é que se faz uma produção bem-feita. Fecham-se as cortinas. Fim.
Um comentário:
A Enfermeira Betty adoroooou !
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