sábado, 28 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Ignorância Contemplativa
Começo a achar que os que sabem menos são mais felizes. Saber das coisas é quase sempre um perigo, principalmente quando se é mulher. Mulheres tolinhas são um encanto para a maioria dos homens. Perto delas, eles sempre serão mais inteligentes, charmosos, viajados, bem-relacionados. Esse tipo de mulher que não sabe falar sobre muito mais que a novela, a música que bombou no carnaval, ou sobre o salão que tem a melhor escova progressiva, acaba casando logo. Mulheres que se contentam com qualquer emprego e com um homem qualquer. O tipo de mulher que vai depender financeira e emocionalmente do marido. E que vai achar um gênio alguém que dê uma opinião sobre a crise econômica, porque afinal, ela nem sabia que a economia estava em crise... Elas até têm a oportunidade de conhecer as coisas, afinal, as informações estão aí pra todo mundo, mas pra que saber tanto? Pra perder o charme? Pra assustar os homens? Jamais. É melhor gastar tempo lendo revista Caras, e pensando na cor do biquíni que usará no final de semana. É triste, mas é verdade, a maioria dos homens não sabe lidar com mulheres inteligentes, por isso, eles preferem as medíocres. Assim, não precisam melhorar nunca, podem ficar do jeito que estão, elas não cobrarão nada. E as mulheres inteligentes? Bem, os homens que se interessam por elas são bem diferentes dos que estão com as tontas, e isso já diz muita coisa. Em momentos de revolta com certas situações, penso seriamente em adotar a filosofia da ignorância contemplativa, em que quanto menos se sabe das coisas, mais se aproveita a vida. Aí eu penso duas vezes... definitivamente, não é desse jeito que quero aproveitar a minha.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
É tão simples (pelo menos deveria ser)
Tem gente que simplesmente não sabe ser gentil, e ainda faz questão de nunca agradecer uma gentileza, como se estivesse muito acima disso. Infelizmente tenho convivido com gente assim. Mas nem por isso deixo de ser gentil, afinal, o problema não está comigo. Eu estou fazendo a minha parte. E como a esperança é a última que morre, não custa esperar um pouquinho mais pela retribuição, ainda que tardia.
E agora?
Recentemente vi o comercial de um carro - acho que do Palio - em que um rapaz diz que quer se separar de sua alma, porque o corpo dele quer uma coisa, e a alma quer outra, no fim, como era de se esperar, eles concordam na escolha do automóvel. Estou num momento tão parecido... o que é que a gente faz quando a cabeça quer uma coisa, o coração quer o extremo oposto? As escolhas racionais sempre me agradaram mais. Gosto de calcular os riscos, e agir com parcimônia, tendo sempre a possibilidade de mudar de caminho se percebo que aquele não dará certo. Por isso, meu coração sempre esteve preso e acorrentado num porão escuro e úmido. Mas sabe-se lá por ordem de quem, um dia ele se libertou dos grilhões e resolveu que também ia se meter nas minhas decisões. Aí já viu, né? Razão de um lado, emoção do outro, e eu no fogo cruzado. Acho que por enquanto, o melhor a fazer é ficar quieta, esperando que um dia elas concordem em alguma coisa.
Observe eu não me importar
Eu já fiz rodelinhas de massa de modelar pra misturar ao doce de banana de alguém que não gostava, já misturei molho inglês na coca-cola desse mesmo alguém. já fiz meu irmão comer gesso prometendo que viraria chiclete, e fui expulsa várias vezes da aula de religião por questionar a veracidade dos escritos bíblicos. Num colégio católico, diga-se de passagem, onde colei na prova de catecismo e omiti pecados em confissão pra passar menos tempo fazendo as orações que me perdoariam. Já cortei os cabelos longos na altura da orelha, contra a vontade da minha mãe, e pintei de vermelho selvagem (sim, o nome era esse) contra a vontade do mundo inteiro. Na faculdade, já perdi matérias por faltas, pela simples satisfação de ficar do lado de fora da sala conversando. E já abandonei um curso no último período, um na metade e outro no último período. Nesta exata ordem. E não me arrependi, mesmo ouvindo diariamente que era uma loucura, aliás, três loucuras. Já fiz pessoas que eram unha e carne comigo se tornarem minhas desconhecidas, sem nunca ter sentido falta da presença delas. Já deixei de ir a vários lugares por preguiça, pelo tempo nublado, ou pelas duas coisas. Já fiz várias coisas sem contar a ninguém, e várias coisas escondidas. Já tive o amor mais platônico do mundo, e insisti nele. E disse não a uma grande oportunidade de ser feliz. Já me apaixonei por um cara que nunca valeu a pena, e continuei, mesmo sabendo que ele não vale o que o gato enterra. Já fui grossa com gente que amo, e delicada com gente que odeio. E 90% dos conselhos que as pessoas sensatas me dão, eu não sigo. E isso tudo estou dizendo só pra você ter a certeza de que eu não vou deixar de fazer o que me dá vontade. E o que me interessa.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Nativo
Ele tinha olhos tristes, que em nada combinavam com sua personalidade. Virou Nativo porque no interior nasceu e foi criado, brincando na rua, subindo em árvore pra pegar frutas, solto, que nem passarinho. Era carinhoso e moleque, mas de tão cativante, não levava bronca quando fazia arte. Sabido, aquele danadinho, que era prestativo, se animava com tudo e falava de um jeito tão engraçado... E no pior dia da minha vida, de repente desanimei e não fui ao show de Babado Novo na praia, dei a camisa pra alguém e fiquei em casa, lendo Harry Potter e o Cálice de Fogo, enquanto Faustão dizia um monte de besteiras na televisão. O telefone tocou e meu coração quase parou de bater quando eu soube do acontecido. Não me disseram como, nem onde, a notícia veio curta e direta, ele tinha ido embora. Desta vida. A ficha não caiu, mas o coração batia entre as orelhas, acelerado e sofrido. Que injustiça alguém nascer pra viver tão pouco. Treze anos. Não sei como seria seu futuro, viraria astronauta, veterinário, advogado, vendedor de carros, percussionista, jogador de futebol, dentista? Casaria ou seria um solteirão conquistador? Teria filhos? Ficaria careca? Barrigudo? Ninguém sabe. Ele foi embora e deixou só a saudade. É dolorido pensar nele, é horrível saber que ele nunca mais chegará com seus abraços grudentos, nem mandará bilhetinhos de carinho pela minha vó. Seis anos já se passaram, e de vez em quando me dá aflição por pensar que poderei esquecer como era sua voz, aí ele aparece em algum sonho e eu acordo mais tranquila. Perder alguém amado é machucar um pedaço do coração pra sempre. Mas não há nada a se fazer, além de torcer pra que realmente exista um lugar melhor que esse aqui. Quanto à saudade... é preciso aprender a conviver com ela.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Helicobacter pylori
Uma bactéria que está relacionada à gastrite, à úlcera, blá blá blá, e um belo dia resolveu que meu estômago era um bom lugar pra morar. Apesar de nunca ter sentido grandes desconfortos, o médico mandou tratar, porque a endoscopia mostrou que lá estava uma bela gastrite por causa da danada da bactéria. Tá bom, vamos tratar, então. Dois remedinhos, coisa simples, pensei. Pensei errado. Primeiro, que são remédios caros, e tá aí uma coisa que me dói a alma é gastar dinheiro com remédio! Tudo bem que só tive que pagar por um, já que um amigo fez a gentileza de me dar amostras suficientes do outro, mas mesmo assim, fiquei com o bolso bem mais leve. Aí vem a primeira etapa do tratamento. Uma batelada de comprimidos, oito por dia, metade pela manhã, metade à noite, cada um maior que o outro, durante sete dias. Segunda fase, mais seis semanas tomando um comprimido em jejum. Caro e longo, o tratamento, mas vamos em frente. O médico havia me advertido que talvez eu sentisse um pouco de tontura ou ficasse sentindo um gosto estranho de vez em quando. Ok, nem todo mundo sente os efeitos colaterais, coisa e tal, comecei a via crucis contra a tal H. pylori. O termo "tontura" foi usado com muita generosidade, porque agora meu mundo roda mais que o de qualquer pessoa, estou parada e de repente as coisas começam a se mexer, me sinto como Cinderela entre baldes, vassouras e móveis dançantes. E o "gosto estranho" foi um simpático eufemismo pra "amargo que só o cabrunco", tudo fica muito, mas muito amargo, tipo Buscopan solução. Já tomou? Então, é mais ou menos aquilo ali. Espero que parem por aí esses belos sintomas, porque a bula ainda diz que podem haver vários outros. E tomara que ela esteja sofrendo bem mais que eu, claro.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
O Big Brother nosso de cada dia
Metade do mundo diz que o BBB é um lixo, que é um monte de gente sem nada na cabeça que só fala bobagem o dia inteiro e não nos acrescenta em nada. Não deixa de ser verdade, mas vamos com calma... aquelas pessoas lá confinadas são tipos comuns a mim, a você e a todo mundo. O programa é um sucesso justamente por isso, porque gente é bicho curioso. É só ter um acidente de trânsito, e um monte de gente para só pra olhar. Se há uma discussão na rua, pode ohar nos prédios em volta, as janelas estão cheias de curiosos. E nessa edição, ficou provado em emblemática metalinguagem que isso é muito verdade. Primeiro, um cubo de vidro num shopping com quatro candidatos a brothers, que num instante viraram o centro das atenções, depois um quarto branco com três participantes, apenas, sendo observados pelos outros, que não podiam interagir de nenhuma forma, mas passavam o dia inteiro assistindo. Em seguida, uma espécie de aquário dentro da casa com dois desconhecidos virou atração.
Não sei se a intenção de Boninho foi mostrar que espiar é humano, mas que ficou bem claro, isso ficou. E cá pra nós, é mais saudável acompanhar o BBB que parar pra ver gente atropelada, sangrando no asfalto. Né?
Não sei se a intenção de Boninho foi mostrar que espiar é humano, mas que ficou bem claro, isso ficou. E cá pra nós, é mais saudável acompanhar o BBB que parar pra ver gente atropelada, sangrando no asfalto. Né?
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Derilane
Apesar do nome de manicure, ela tinha nível superior, e pra falar a verdade, só isso era superior nela. Media menos de 1,50m, vivia sobre sandálias de passista, de gosto duvidoso tinha os cabelos de uma cor indefinida entre o castanho, o loiro e o acaju, alisados pela volta ao mundo em escovas: francesa, marroquina, japonesa, jamaicana, havaiana e eslovena. Nenhuma tecnologia era suficiente pra domar aqueles fios. Mas, pior que seus cabelos espichados, era a mania insuportável de se fazer de boba, uma voz irritante com direito a um jeito tatibitate de falar, como se isso fosse meigo, e não ridículo pra alguém que já saiu da alfabetização.
Derilane era noiva de Lindolfo. Alto, jovem, bonito, bem-sucedido e sério, ele era um bom rapaz. Mas Derilane não se satisfez com o bom moço, e se envolveu com Mévio, um modelo mais antigo da categoria, que se apaixonou perdidamente por suas sandálias meia-pata de 20cm. Entre juras de amor e declarações explícitas de afeto, eles se encontraram por anos e anos. Lindolfo desconfiou, acabou o noivado, mas - desconheço os motivos - em pouco tempo reatou, com um pé atrás e uma pulga atrás de cada orelha. Derilane, sonsa, sempre se fazendo de vítima, sempre posando de intelectual e boa de coração, explicando seus atos com a desculpa de estar confusa entre a segurança estável de um bom rapaz, e o gosto de aventura que só o proibido proporciona, continua fazendo viagens de lua-de-mel, mas acho que na verdade isso é um pretexto pra experimentar o formol e a guanidina de todos os países do mundo. Às custas do manso Lindolfo, claro.
Derilane era noiva de Lindolfo. Alto, jovem, bonito, bem-sucedido e sério, ele era um bom rapaz. Mas Derilane não se satisfez com o bom moço, e se envolveu com Mévio, um modelo mais antigo da categoria, que se apaixonou perdidamente por suas sandálias meia-pata de 20cm. Entre juras de amor e declarações explícitas de afeto, eles se encontraram por anos e anos. Lindolfo desconfiou, acabou o noivado, mas - desconheço os motivos - em pouco tempo reatou, com um pé atrás e uma pulga atrás de cada orelha. Derilane, sonsa, sempre se fazendo de vítima, sempre posando de intelectual e boa de coração, explicando seus atos com a desculpa de estar confusa entre a segurança estável de um bom rapaz, e o gosto de aventura que só o proibido proporciona, continua fazendo viagens de lua-de-mel, mas acho que na verdade isso é um pretexto pra experimentar o formol e a guanidina de todos os países do mundo. Às custas do manso Lindolfo, claro.
Imagine com moderação
Não sei se é o fato de ser muito ansiosa, ou de ter uma "mente criminosa" como dizem alguns amigos, mas pra mim é muito difícil controlar a imaginação. É assim pra você também? Será que todo mundo tem esse problema?
Claro que ter uma mente pronta para todas as possibilidades é bom às vezes. O que quer que aconteça, você já tinha imaginado mesmo, não vai lá ser uma grande surpresa. De vez em quando é uma mão na roda, quando se precisa de criatividade, nem é preciso tanto esforço, boas ideias surgem, agora ou mais tarde, mas surgem naturalmente. Mas quase sempre é bem ruim pensar em tudo. Exemplifico: você liga pra alguém que não lhe atende. A pessoa pode estar ocupada, dormindo, ou com o celular no modo silencioso, mas também pode estar lhe evitando. Mas evitando por quê? Porque acha que você é muito chato, ou porque está em companhia de alguém que não pode saber que você ligou, mas essa pessoa pode também estar fazendo de propósito justamente pra você pensar que ela está com alguém que não pode saber que ela fala com você. Mas por que ela seria capaz de fazer isso? Porque gosta de lhe testar, ou porque é mau-caráter mesmo... Então significa que tudo o que foi feito e dito por essa pessoa foi mentira? Foi tudo calculado? E assim segue o pensamento, oscilando entre possíveis e absurdos. O pior é que eu sempre acabo achando que o óbvio é muito óbvio pra ser a verdade, então, me apego ao mais improvável, porque... sei lá por que, mas via de regra vou sempre pelo caminho mais difícil. Como se todo mundo estivesse sempre perdendo tempo com planos e cálculos. O negócio é colocar umas rédeas nos pensamentos, pra eles não irem muito longe. Só quando a gente precisar, claro.
Claro que ter uma mente pronta para todas as possibilidades é bom às vezes. O que quer que aconteça, você já tinha imaginado mesmo, não vai lá ser uma grande surpresa. De vez em quando é uma mão na roda, quando se precisa de criatividade, nem é preciso tanto esforço, boas ideias surgem, agora ou mais tarde, mas surgem naturalmente. Mas quase sempre é bem ruim pensar em tudo. Exemplifico: você liga pra alguém que não lhe atende. A pessoa pode estar ocupada, dormindo, ou com o celular no modo silencioso, mas também pode estar lhe evitando. Mas evitando por quê? Porque acha que você é muito chato, ou porque está em companhia de alguém que não pode saber que você ligou, mas essa pessoa pode também estar fazendo de propósito justamente pra você pensar que ela está com alguém que não pode saber que ela fala com você. Mas por que ela seria capaz de fazer isso? Porque gosta de lhe testar, ou porque é mau-caráter mesmo... Então significa que tudo o que foi feito e dito por essa pessoa foi mentira? Foi tudo calculado? E assim segue o pensamento, oscilando entre possíveis e absurdos. O pior é que eu sempre acabo achando que o óbvio é muito óbvio pra ser a verdade, então, me apego ao mais improvável, porque... sei lá por que, mas via de regra vou sempre pelo caminho mais difícil. Como se todo mundo estivesse sempre perdendo tempo com planos e cálculos. O negócio é colocar umas rédeas nos pensamentos, pra eles não irem muito longe. Só quando a gente precisar, claro.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Menina Veneno
Não, não falarei da música.
"Menina Veneno" é o nome de uma novela online na Infonet. Meu amigo Alex me mandou o link do teaser trailer, e confesso que fiquei curiosa. Assim como ele, imaginei que fosse ver os capítulos no Youtube, e também me preparei para dar risadas, porque achei que seria uma produção mambembe, certamente com algum conhecido atuando, já que a cidade não é lá tão grande. Mas não, é uma novela escrita mesmo, e nos dois primeiros capítulos já percebi como será o ritmo da coisa. Uma estória confusa, que é pra ser um mistério policial, mas de repente desvia a atenção do leitor pra algo que não tem absolutamente nada a ver com o enredo. Talvez seja um recurso proposital, pra dificultar a solução do crime que é o tema central. Escrever novelas é muito difícil, não é raro ver grandes autores de telenovelas perdidos no início de suas tramas, que mudam o rumo de acordo com a aprovação do público.
O fato de arriscar já é um ponto a favor do autor de "Menina Veneno", e ele arriscou altíssimo incluindo uma narrativa fracionada num portal de notícias. A internet pede agilidade, nem todo mundo tem tempo ou paciência pra, além de ler os capítulos, clicar em todos os links com "pistas" para entender melhor o tal crime, principalmente porque são bem longas, as tais explicações.
Não sei quantos serão os capítulos, mas se forem muitos, talvez o autor ache o fio da meada e consiga me instigar.
Continuarei acompanhando porque gosto do gênero, cresci lendo Marcos Rey e seus mistérios urbanos, e passei muitas madrugadas em claro acompanhando as investigações do Monsieur Hercule Poirot nas páginas dos livros de Agatha Christie, e espero mesmo ter uma boa surpresa com esta "Menina Veneno". Por ora, ainda prefiro a de Ritchie.
O fato de arriscar já é um ponto a favor do autor de "Menina Veneno", e ele arriscou altíssimo incluindo uma narrativa fracionada num portal de notícias. A internet pede agilidade, nem todo mundo tem tempo ou paciência pra, além de ler os capítulos, clicar em todos os links com "pistas" para entender melhor o tal crime, principalmente porque são bem longas, as tais explicações.
Não sei quantos serão os capítulos, mas se forem muitos, talvez o autor ache o fio da meada e consiga me instigar.
Continuarei acompanhando porque gosto do gênero, cresci lendo Marcos Rey e seus mistérios urbanos, e passei muitas madrugadas em claro acompanhando as investigações do Monsieur Hercule Poirot nas páginas dos livros de Agatha Christie, e espero mesmo ter uma boa surpresa com esta "Menina Veneno". Por ora, ainda prefiro a de Ritchie.
A.con.che.go
Acepções
■ substantivo masculino
1 ato ou efeito de aconchegar
2 acolhimento, amparo físico junto a alguém ou algo; abraço
3 Derivação: por extensão de sentido.
m.q. conchego ('comodidade', 'conforto moral', sensação de segurança', 'arrimo')
4 Derivação: por extensão de sentido.
ajuste (de roupa) ao corpo, para que ela se torne mais confortável
5 comunicação, ligação, união
Digo mais.
■ substantivo masculino
1 ato ou efeito de aconchegar
2 acolhimento, amparo físico junto a alguém ou algo; abraço
3 Derivação: por extensão de sentido.
m.q. conchego ('comodidade', 'conforto moral', sensação de segurança', 'arrimo')
4 Derivação: por extensão de sentido.
ajuste (de roupa) ao corpo, para que ela se torne mais confortável
5 comunicação, ligação, união
Digo mais.
É o reencontro com os velhos amigos, que podem passar meses sem dar notícias, anos em outra cidade, e sempre nos recebem com um largo sorriso e um longo abraço.
Aconchego é sentir-se à vontade pra ser você mesmo, sem medo dos julgamentos. E é coisa que se encontra nos amigos de uma vida inteira, que trocam o cd do carro quando você vai entrar, porque ainda conhecem suas preferências, mesmo sem notícias suas há anos. Eles lembram das coisas, eles nos conhecem.
Por esses dias tive um delicioso reencontro com meu passado, com as mesmas brincadeiras tontas e as mesmas risadas de uma década atrás. Sem drama, o passado - como o próprio nome avisa - já passou. Mas quando ele vale a pena e resolve vir nos refrescar a memória, é bom demais.
Aconchego é sentir-se à vontade pra ser você mesmo, sem medo dos julgamentos. E é coisa que se encontra nos amigos de uma vida inteira, que trocam o cd do carro quando você vai entrar, porque ainda conhecem suas preferências, mesmo sem notícias suas há anos. Eles lembram das coisas, eles nos conhecem.
Por esses dias tive um delicioso reencontro com meu passado, com as mesmas brincadeiras tontas e as mesmas risadas de uma década atrás. Sem drama, o passado - como o próprio nome avisa - já passou. Mas quando ele vale a pena e resolve vir nos refrescar a memória, é bom demais.
Start.
Bom dia!
Gelo
Sabonete dermatológico purificante com LHA microesfoliante.
Creme facial rejuvenescedor FPS 25
Gelo
Gel de limpeza suave
Tônico adstringente
Sabonete neutro
Gelo
Preenchedor colágeno
Boa noite.
Gelo
Sabonete dermatológico purificante com LHA microesfoliante.
Creme facial rejuvenescedor FPS 25
Gelo
Gel de limpeza suave
Tônico adstringente
Sabonete neutro
Gelo
Preenchedor colágeno
Boa noite.
E assim começa, pela milionésima vez o meu ritual, que nunca durou mais que três dias. Jamais consegui comprovar os efeitos dos antirrugas (agora sem hífen!), nem posso dizer que sou fiel ao filtro solar, como deveria ser. Também não viro escrava dos sabonetes específicos, e vira e mexe uso o bom e velho Fofo pra lavar o rosto. É possível que agora seja como todas as outras vezes e já amanhã eu perca a empolgação e a disciplina, mas uma coisa é fato: o gelo faz efeito. E como faz.
(Porque nem sempre a gente pode escrever o que tem vontade)
(Porque nem sempre a gente pode escrever o que tem vontade)
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Fica a dica
"Preciso acabar com isso de uma vez / Pois quase sempre você brinca no talvez / E eu só digo sim / Fico tentando me enganar / Mas dessa vez a sua indiferença mostra que você / Não gosta mais de mim / Não gosta mais de mim / Não gosta de mim".
Quando os versos de uma música de arrocha começam a fazer pleno sentido em sua vida, é um forte indício de que você está no fundo do poço, e já está mais do que na hora de voltar para a superfície.
Sério, isso.
Quando os versos de uma música de arrocha começam a fazer pleno sentido em sua vida, é um forte indício de que você está no fundo do poço, e já está mais do que na hora de voltar para a superfície.
Sério, isso.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Como sabotar um exame
A espirometria é um exame simples. Você põe um tubo na boca, inspira e expira com o máximo de profundidade que conseguir, em diferentes velocidades. Até aí, nada demais. Mas como as coisas mais toscas do mundo foram inventadas pra acontecer exatamente comigo, claro que isso não poderia ser tão fácil!
Lá estava eu, pronta para a tal espirometria. Sentada em postura correta, com o tubo na boca, e uma simpática técnica dando orientações e auxílio. Primeiro, era só expirar. E lá ia eu, soltando o ar na intensidade que ela mandava. "Mais rápido!!! Agora bem devagar..." . Uma, duas, cinco vezes. Tudo bem até que chegou a hora de inspirar. Empolgada como líder de torcida organizada em dia de jogo, a senhora me dava "incentivo" gritando: Chupa!!! Chupa com força!!! Chupa com toda a força!!! Vai, chupa tudo! Gritava alto, e eu tinha certeza que as pessoas do lado de fora da sala estavam ouvindo aquilo. E era impossível conseguir sugar o ar do jeito que ela queria, porque sempre vinha uma risada atrapalhar o processo. Foram 12 vezes. E em nenhuma eu consegui fazer direito. E ela a dizer que eu era "muito fraca". Pedi que ela me deixasse fazer sem os gritinhos de apoio, ela disse que já tinha muita experiência naquela função, e sabia que se não gritasse, ninguém se empenhava em "chupar direito".
Depois de muitas risadas e pensamentos toscos, saí da salinha de cabeça baixa, pra não ver os olhares curiosos das pessoas na sala de espera. Voltei pra casa rindo de mim, e pensando no resultado desse exame. Se meu fôlego já não é lá muito bom, imagine que beleza vai ser dessa vez...
P.S: Essa história só foi publicada atendendo a pedidos constantes de Alex.
Lá estava eu, pronta para a tal espirometria. Sentada em postura correta, com o tubo na boca, e uma simpática técnica dando orientações e auxílio. Primeiro, era só expirar. E lá ia eu, soltando o ar na intensidade que ela mandava. "Mais rápido!!! Agora bem devagar..." . Uma, duas, cinco vezes. Tudo bem até que chegou a hora de inspirar. Empolgada como líder de torcida organizada em dia de jogo, a senhora me dava "incentivo" gritando: Chupa!!! Chupa com força!!! Chupa com toda a força!!! Vai, chupa tudo! Gritava alto, e eu tinha certeza que as pessoas do lado de fora da sala estavam ouvindo aquilo. E era impossível conseguir sugar o ar do jeito que ela queria, porque sempre vinha uma risada atrapalhar o processo. Foram 12 vezes. E em nenhuma eu consegui fazer direito. E ela a dizer que eu era "muito fraca". Pedi que ela me deixasse fazer sem os gritinhos de apoio, ela disse que já tinha muita experiência naquela função, e sabia que se não gritasse, ninguém se empenhava em "chupar direito".
Depois de muitas risadas e pensamentos toscos, saí da salinha de cabeça baixa, pra não ver os olhares curiosos das pessoas na sala de espera. Voltei pra casa rindo de mim, e pensando no resultado desse exame. Se meu fôlego já não é lá muito bom, imagine que beleza vai ser dessa vez...
P.S: Essa história só foi publicada atendendo a pedidos constantes de Alex.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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Estou numa fase de só querer o que é bom. Se o que você tem a oferecer é ruim, esqueça, eu não vou aceitar.
Não que eu esteja cega para a realidade. Muito pelo contrário, justamente por conhecê-la tão bem é que percebi que só vale a pena levar o melhor. Do resto eu não preciso.
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