quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Ignorância Contemplativa

Começo a achar que os que sabem menos são mais felizes. Saber das coisas é quase sempre um perigo, principalmente quando se é mulher. Mulheres tolinhas são um encanto para a maioria dos homens. Perto delas, eles sempre serão mais inteligentes, charmosos, viajados, bem-relacionados. Esse tipo de mulher que não sabe falar sobre muito mais que a novela, a música que bombou no carnaval, ou sobre o salão que tem a melhor escova progressiva, acaba casando logo. Mulheres que se contentam com qualquer emprego e com um homem qualquer. O tipo de mulher que vai depender financeira e emocionalmente do marido. E que vai achar um gênio alguém que dê uma opinião sobre a crise econômica, porque afinal, ela nem sabia que a economia estava em crise... Elas até têm a oportunidade de conhecer as coisas, afinal, as informações estão aí pra todo mundo, mas pra que saber tanto? Pra perder o charme? Pra assustar os homens? Jamais. É melhor gastar tempo lendo revista Caras, e pensando na cor do biquíni que usará no final de semana. É triste, mas é verdade, a maioria dos homens não sabe lidar com mulheres inteligentes, por isso, eles preferem as medíocres. Assim, não precisam melhorar nunca, podem ficar do jeito que estão, elas não cobrarão nada. E as mulheres inteligentes? Bem, os homens que se interessam por elas são bem diferentes dos que estão com as tontas, e isso já diz muita coisa. Em momentos de revolta com certas situações, penso seriamente em adotar a filosofia da ignorância contemplativa, em que quanto menos se sabe das coisas, mais se aproveita a vida. Aí eu penso duas vezes... definitivamente, não é desse jeito que quero aproveitar a minha.

Um comentário:

Murillo disse...

nem sempre é uma regra, pq minha mulher é muito inteligente e eu adimiro muito. Sem falar que bem que eu gostaria ser ser mais dependente financeiramente dela. hehehe. brincadeira os 2 tem q trabalhar.